A homeopatia é às vezes vista como algo complexo ou misterioso, mas, se compreendida, faz todo o sentido do mundo. Basta ler a rica historia da homeopatia e compreender seus princípios, para ver que ela não algo aleatório que apareceu de um dia para outro. Seu criador dedicou 50 anos da sua vida à sua prática.
Seus seguidores no mundo todo (incluindo seus contemporâneos) a testaram e prescreveram a milhares de pacientes com excelentes resultados nos últimos duzentos anos. Todos os remédios homeopáticos foram testados e seus resultados foram sempre os mesmos, fato que estabelece uma verdade científica.
Pilares da Homeopatia
Os mais importantes pilares da homeopatia são: cura pelo similar, mínima dose, potentização e diagnóstico baseado na totalidade dos sintomas, incluindo os de ordem mental e emocional. Remédios homeopáticos não são testados em animais e nem em pessoas doentes.
Samuel Hahnemann
A Homeopatia foi desenvolvida por um medico Alemão, Dr. Samuel Hahnemann (1755 -1843). Após iniciar sua prática em medicina convencional, ele percebeu que o uso de drogas em altas doses faziam mais mal do que bem para os pacientes, causando mais mortes do que as doenças em si.
Por não concordar com isto e não ter ainda uma solução, ele decidiu parar de clinicar. Mas como ele tinha que prover para sua família, dedicou-se à tradução de livros para sobreviver. Ele tinha uma inteligência excepcional, e falava seis idiomas.
A cura pelo semelhante sempre existiu
Tendo uma mente inquiridora e sendo muito observador ele percebeu que o princípio da cura pelo semelhante não era um evento ocasional e arbitrário, mas sim uma verdadeira lei da natureza. Naquela época, como hoje, a medicina convencional usava o sistema da Cura pelo Contrário, embora o princípio da Cura pelo Similar fosse usado por grandes médicos como Hipócrates (que acreditava em ambos os princípios) e pelo grande alquimista Paracelsus que defendia apenas o princípio da Cura pelo Semelhante. Hahnemann observou que a sabedoria popular também usava este princípio, e entre vários exemplos, ele cita o uso da cura de frostbite com chucrute gelado.
Assim sendo, o princípio da cura pelo similar já havia sido notado e usado antes, mas coube a Hahnemann perceber sua importância e magnitude, e criar um processo científico para comprovar sua validade.
Confirmação da cura pelo semelhante
Em 1670, ao traduzir um livro de Medicina, ele tomou conhecimento sobre o uso da Quina (Peruvian bark) para o tratamento de malária. Segundo o autor, a Quina curava a malária por ter propriedades amargas e adstringentes.
Ao ler tal informação, Hahnemann viu que ela era incorreta, pois se estas propriedades eram as responsáveis pela cura, toda e qualquer outra planta que fosse amarga e adstringente, também serviria para curar esta doença. Hahneman percebeu que se a Quina podia curar a malária não era porque ela tinha tais propriedades, mas sim, porque ela deveria ser semelhante à doença.
Para provar isto ele decidiu testar em si mesmo, e começou a tomar doses diluídas de Quina. Ao tomar, ele desenvolvia os mesmos sintomas das pessoas com malária: febre, dor nas juntas, tonturas, aceleração das batidas cardíacas e tremores. Após duas ou três horas o efeito passava e ele ficava novamente bem.
A partir daí ele deu a Quina para várias pessoas que se ofereceram para o teste (todas saudáveis) e todas desenvolveram os mesmos sintomas. Estava provado o princípio da cura pelo semelhante. Nos anos em que se seguiram várias drogas foram experimentadas, e seus efeitos físicos e mentais/emocionais catalogados, trazendo à luz novos remédios homeopáticos.
A dinamização faz toda a diferença
Mas o melhor estava por vir: a dinamização dos remédios. Hahnemann obteve muito bons resultados com as doses mínimas e cura pelo semelhante, mas ainda faltava alguma coisa. Naquela época, descobertas sobre transmissão de energia e campos eletromagnéticos eram novidades nas quais todos estavam interessados.
Hahnemann percebeu que ao triturar e agitar (sacudir vigorosamente) uma substancia, ela liberava energia dinâmica e curativa. Ele deu a este processo o nome de dinamização. Ele passou a dinamizar todos os remédios, e a obter curas espetaculares.
Dr. Hahnemann viveu até os 88 anos, e alguns anos antes da sua morte, viveu o auge do sucesso. Aos oitenta anos ele se casou pela segunda vez com uma mulher mais de quarenta anos mais jovem que ele. Ela era sua paciente e se tornou sua mais dedicada aluna, ajudando-o em sua prática.
Ele viveu seus últimos anos de forma brilhante, como o médico homeopata de toda a nobreza Parisiense, e atendendo de graça, junto com sua esposa, a todos os pobres que faziam fila na porta da sua casa.
Historia da Homeopatia no Brasil
O Brasil foi um dos países pioneiros no uso da Homeopatia, graças ao Homeopata Francês, Dr. Benoit Mure, que morou no Rio de Janeiro. Ele era contemporâneo de Hahnemann, com o qual trocava correspondência. Mure fundou o Instituto Homeopático em 1843, e em 1845 foi fundada a primeira Escola Homeopática do Brasil. O primeiro médico homeopata Brasileiro foi o Dr. Domingos de Azeredo Coutinho de Duque-Estrada. Hoje contamos com aproximadamente 40.000 médicos homeopatas.
Oposição
A homeopatia sofre oposições? Sim, com certeza. E não poderia ser diferente neste mundo em que vivemos, um mundo onde grandes laboratórios lucram quantias fabulosas com seus remédios que não curam, e que apenas agem de forma paliativa. Porque eles iriam querer curar? Eles preferem receber seu dinheiro todo mês, ano após ano.
Todas as medicinas têm o seu valor, mas todos conhecemos casos de erros e descaso médicos, como aconteceu com uma paciente minha, uma linda jovem de 22 anos. Ela teve uma crise de ansiedade num momento de muito stress – algo absolutamente normal, mas ao ir ao médico foi diagnosticada com depressão.
Deram a ela um remédio violento e ela começou a ter visões e tremores involuntários. A mãe levou-a de volta ao médico, e a internaram. Sabe que tratamento deram a ela? – Choques elétricos. Eu li a bula do primeiro remédio, e alguns dos sintomas descritos ali são justamente visões e tremores involuntários. Como é que o médico não conhecia os efeitos colaterais do remédio que ele mesmo prescreveu e mandou a garota para um hospital psiquiátrico? Ao sair do hospital, os tremores continuaram, além do pavor e trauma por ter ficado naquele lugar.
Com dois remédios homeopáticos ela voltou ao equilíbrio, as crises de pânico passaram, assim como os tremores. Ela é ainda uma pessoa de extrema sensibilidade pois esta é sua natureza e nenhum remédio muda a natureza de ninguém. Porém com o amadurecimento natural e o remédio homeopático repetido quando necessário, o equilíbrio pode ser obtido.
Porque a Homeopatia funciona
É verdadeiramente intrigante tomarmos uma pequena dose dinamizada e obtermos uma melhora ou cura definitiva. Mesmo vivendo num mundo futurista, muitas pessoas ainda não se acostumaram com o conceito de um remédio “dinâmico” e capaz de afetar a energia vital. Hahnemann observou que todas as doenças têm uma característica básica energética, e que portanto somente um remédio com a mesma característica poderia trazer uma real cura.
Remédio homepático – Analisando seus efeitos
Ao fazer um tratamento homeopático mais de um remédio pode ser necessário, e isto é natural já que um remédio que cubra todos os sintomas de um certo paciente nem sempre existe. Quando há um grande número de sintomas é necessário trabalhar por camadas, e mais de um remédio deve ser dado, um de cada vez, de acordo com a Homeopatia Clássica. Em casos agudos em geral a melhora é imediata e sem agravamentos.
Ao se tomar o remédio homeopático, pode haver alguma temporária intensificação dos sintomas. Neste momento muitas pessoas desistem dizendo: “este remédio me fez mal”. Que pena! Este pequeno agravamento é em geral um ótimo sinal, um sinal de que o remédio está ativando o processo de cura, e limpando o organismo. Nesta parte do tratamento é preciso avaliação para definir o caminho a seguir: mudar a potencia, complementar com outro remédio, ou simplesmente esperar e dar tempo para que o corpo reaja ao estímulo que foi dado.
O mais comum é que esta breve intensificação do sintoma seja seguida de melhora ou cura, mas só o homeopata vai saber distinguir, através da reavaliação do caso. Por esta razão eu ofereço dois retornos gratuitos, dando ao meu paciente a oportunidade de tirar suas dúvidas e de ter seu caso devidamente acompanhado.
Este post não pretende curar doenças ou receitar remédios. Seu propósito é unicamente educacional.
Sugestão de leitura “... Dizendo Não à Industria da Doença”
Maria de Lourdes Couto Alves, DCHM
Homeopatia Clássica
Atendimento via Skype
Almeida prado número 6 . Amigdalite Cronica
Número 48 Amigdalite aguda. 2 pastilhas 3 a 4x ao dia.
Olá Dionizio,
As fórmulas da Almeida Prado costumam ser muito boas para situações agudas. Se tomar uns 3 dias e não houver melhora é preciso consultar um homeopata. Atenção apenas com o Almeida Prado para constipação pois além dos remédios homeopáticos ele contém um componente químico – o que é absurdo para um medicamento que se diz homeopático.
Tudo de bom,
MC
Boa noite! Tenho renite crônica qual medicamento poderia estar útilizando? Aguardo Gisele
Cara Gisele, para problemas agudos (que são recentes e que não são crônicos) é possível tomar homeopatia sem maiores estudos do caso. Porém para casos crônicos como o seu, só mesmo fazendo uma consulta e estudando em detalhes.
Sem dúvida homeopatia é muito bom para esse tipo de problema – mas só mesmo com consulta. Veja se a Almeida Prado tem um composto para isso – mas não é garantido que funcione, já que é um remédio que vc compra na farmácia, sem estudo individualizado.
Boa sorte,
MC
Cara Gisele,
Doenças crônicas precisam de um estudo detalhado para se achar o remédio homeopático. Faça uma consulta com um homeopata (clássico, unicista) e deverá resolver o seu problema.
Boa sorte,
MC