Dançar é uma atividade que faz parte da vida de todos pelo menos em alguma época da vida. Mas… Qual a sua verdadeira importancia? Se pararmos para pensar a respeito, veremos que a dança não é um simples exercício com o qual nos divertimos, fortalecemos os músculos e perdemos calorias. A dança nos faz sentir completos, alegres e vivos – porque não dançamos apenas com nossos pés, pernas ou braços – dançamos também com nosso cérebro! Quer aprendamos um simples passo ou uma complexa coreografia, isso resulta em atividade cerebral. O próprio processo de aprender uma dança promove novas ligações neuronais, nos fazendo não apenas nos sentir, como realmente ficar mais jovens.
Alguns ritmos podem levar ao transe, especialmente o som de tambores, técnicas usadas em rituais que têm por finalidade conectar o ser humano com o mundo espiritual. De fato, cada tipo de música afeta nosso cérebro de alguma forma, e é maravilhoso poder expressar com o corpo a beleza das melodias. Beleza é outro fator importante na dança, ela é o objetivo quando repetimos várias vezes um movimento até deixá-lo perfeito. E quando esta perfeição é encontrada nós a trazermos também para outros aspectos da nossa vida.
A dança tem também um importante papel social, ela nos dá auto-confiança e promove a inteiração com o grupo. Em todas as culturas, desde tempos imemoriais, é usada para conectar as pessoas umas das outras, da natueza e dos Deuses. A própria criação do mundo é expressa pela dança de Shiva Nataraja, que também dança o equilíbrio e a destruição do universo para que novas vidas possam nascer.
A palavra “dança” vem da raiz “tan” do sânscrito, que significa tensão. É importante neste contexto dar à palavra tensão seu sentido original, de algo pleno de energia e possibilidades. Quando pudermos exprimir a tensão da nossa vida com o corpo a mente e o espírito unidos na busca/encontro da energia divina que nos habita, teremos uma vida plena!
